domingo, 31 de agosto de 2008

Enquanto eu respirar, vou me lembrar de você....

Hoje foi um domingo ótimo, almoço com amigos, show com amigos, risadas com amigos, tudo o que uma pessoa precisa pra ser feliz: AMIGOS.

E o show de hoje foi Teatro Mágico, como diz meu amigo, um show cheio de gente com nariz de palhaço se abraçando e dizendo: - Somos raros! È extamente essa babaquice que eu adoro, podem dar risada, me chamar de tonta, mas as letras dos caras são lindas sim e a força que eles dão a socialização da cultura é bem legal.

Entraria em outro discurso filosófico agora se eu colocar minhas crenças em produção da informação, então deixemos pra outro dia ...

Quero enfatizar meus amigos, queridos! Que tanto me fazem bem, passei dois anos com saudades deles e agora, aos poucos, mato um pouquinho da vontade de me divertir verdadeiramente com eles, de compartilhar o que sinto e o que não sinto, de rir, brincar, ter uma verdadeira companhia, coisa rara em relacionamentos amorosos.

Sorte daquela que teve um namorado verdadeiramente companheiro, sei que existe, mas é raro, muito raro. Quem tiver o seu companheiro real que o segure, pois oq eu mais temos é homens querendo que nós deixemos nossas vidas e vivamos a deles. Mas perguntem se a maioria aceita seus amigos, seus lugares prediletos e até mesmo (em alguns casos) sua família?

Sempre tem aquele amigo que ele odeia (pois jura de pé junto que o amigo esta interessado em você ou vice versa), ou aquela amiga que ele diz ser galinha ou ainda os lugares pavorosos que você insiste em querer ir. Quem você pensa que é pra ter opinião própria?

Por isso o dia foi ótimo! Eu disse o que queria, escutei o que queria e estava com gente que eu amo!

E pra enfatizar minha veia filosófica de meia tigela a frase que me fez mudar muita coisa de um tempo pra cá:

“Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia.”
Nietzsche

sábado, 30 de agosto de 2008

Eu, a Filosofia e Sartre...

Eu só posso dizer que sou uma desconhecida para mim mesma, tenho uma única coisa na vida, a qual ninguém pode me tirar, a liberdade! Que me faz escolher minhas prisões e meus paraísos. É essa liberdade que me força a realizar escolhas, até mesmo quando a escolha é não escolher.

Escutei isso, em uma aula de filosofia, na faculdade no primeiro ano (já estou no quarto) de um cara muito especial pra mim, que talvez não tenha noção do tamanho da revolução que causou na minha vida citando e dissertando sobre um cara chamado Sartre. Esse cara que me apresentou a filosofia como algo mais do que decorar teorias foi o Sr. Sebastião, o careca mais sexy da fundação Santo André. Ele provou que filosofia é a coisa mais intima que a humanidade tem, são os devaneios mais concretos que se pode ter noticia.

E pra ilustrar meu nível de liberdade, eis aqui as palavras que mudaram meu jeito de ver o mundo:


A autenticidade exige que se aceite sofrer, por fidelidade a si próprio, por fidelidade ao mundo. Porque nós somos livres-para-sofrer e livres-para-não-sofrer. Somos responsáveis pela forma e pela intensidade dos nossos sofrimentos. É muito fácil perder a cabeça, muito fácil também ser estóico. Mas nestes últimos tempos sinto que é quase impossível aguentar a autenticidade. Compreendo agora o discurso de um personagem de Stevenson que afirma ser um especialista do medo, porque o medo é a emoção mais intensa, mais intensa do que o amor. Melhor seria dizer: a mais autêntica.
[ Sartre, Jean-Paul ]


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Minha melhor conselheira

Queria propor a vocês para olharem a vida um pouco de longe as vezes. Como? Muitos perguntariam, vou dizer que faço quando quero me ajudar.

Bom... Eu paro, olho pro espelho (geralmente não me reconheço bem..rs) deito na cama e começo contar as coisas para mim mesma e como boa amiga me dou conselhos. Papo de maluco? Devo confessar que é sim, mas é tão gostoso...

Hoje contei para mim mesma a minha trajetória amorosa, sempre me achei uma fracassada nessa área, uma songa monga com o dedo mais podre do mundo, mas depois que contei para mim, eu mesma me olhei e disse: você é uma moça valente, conseguiu não casar com nenhum traste!

E ninguém ouse me olhar como se eu fosse uma mal amada, pensa bem... Quantas pessoas vocês conhecem casadas com trastes? Eu consegui ter a chance e não concretizar, tudo bem, algumas vezes levei pé, outras dei, não importa, me livrei de um matrimonio infeliz.

Se um dia pintar um sapo com os defeitos aceitáveis pela minha pessoa e que me trate como mulher e não mãe... Aí sim... Aí posso pensar em cair na aventura do casamento.

Por enquanto, sem sapo nem nada vivo bem e estou louca pra viver ainda melhor!

Momentos de reflexão...

" ERA UMA VEZ UMA MULHER QUE VIA UM FUTURO GRANDIOSO PARA CADA HOMEM QUE A TOCAVA. UM DIA ELA SE TOCOU."

Musica: Ladainha, Artista: Alice Ruiz

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Eu gosto?


Esse é Dylan McDermott, a Série que ele estrelava a “Big Shots” foi cancelada nos EUA, mas esse cara não é lindo! É perfeito. Mas um lindo de colocar numa caixinha e ficar olhando, como uma Barbie de vestido enorme que a garota ganha e tem dó de brincar.

Esses homens perfeitos são sonhos... Mas será que são eles que realmente gosto de ter por perto? Vou ser sincera, que atire qualquer pedra a mão, mas esse cara não é o tipo que eu paqueraria numa balada. É que gosto de ter perto o tipo de cara grandão, gordinho e que tenha um olhar pra vida parecido com o meu. Sim, eu trocaria o Dylan McDermott por um cara gordinho, alto, sem músculos definidos, inteligente, barriga caindo da calça e barba mal feita, fazer o que? É gosto... Claro, nada impede que alguém que fuja desses parâmetros me conquiste...Só não quero ser hipócrita de falar que aparencia não importa, importa sim. Só que gosto é que nem bunda e nem todas as bundas precisam ser as de hollyood ou da globo.

As vezes caímos no conto da imagem criada pela Mídia e caímos no conto do Iludido que acha que sabe do que gosta, mera ilusão, temos que a todo momento reforçar do que realmente gostamos. Eu passei um tempo que eu esqueci tudo oq eu gostava, e agora resgatando isso começo a me lembrar dos prazeres bobos que a vida me deu, como ler um bom livro água com açúcar ou jogar Mortal Kombat, coisas que as vezes atropelamos, pois achamos que ir a Paris seria o único meio de termos realmente prazer.

Estou me propondo a algum tempo identificar meu prazer em tudo, todos os dias, claro que um dia vou a Paris, enquanto isso não acontece vou delirar escrevendo e construindo esse Blog, tomando capuccino, escolhendo com que roupa vou sair e tentando entender de onde eu tiro tanta baboseira.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Os homens do meu dia...


Eu, linda e maravilhosa de óculos de sol, em meu possante verde metálico, passeando rumo ao meu trabalho. Nada de interessante até agora né? Mas pasmem! Deparei hoje, com um Dom Juan, encostado no ferro do ponto de ônibus como se estivesse posando para G Magazine, hilário o rapaz, eu não conseguia tirar o olho dele e muito menos parar de rir, aqueles músculos saltando da camiseta, aquele ar de “eu sou gostoso mesmo” tudo estava ridículo demais. Eis que para minha surpresa, o rapaz não contente me manda um beijo, como se já tivesse me conquistado..ai q eu cai na gargalhada mesmo!

Segui meu caminho rindo que nem louca, ao som de Pânico no rádio, algumas ruas depois, um cruzamento, um homem dos céus, num carro dos infernos de lindo me deu passagem, sorri (gentilmente claro!), mas infelizmente ele não se doou como o ser no ponto de ônibus.

Odeio ter essa zona obscura que me cobre ás vezes... Um misto de azar com zica que não deixa um pretendente descente chegar perto.