quarta-feira, 8 de junho de 2011

Funcionária tercerizada de Santo Andre é roubada em serviço e depois demitida.

Daniela Viana era funcionária tercerizada na Casa da Palavra em Santo André, atuava como monitora de Informática, no inicio de maio seu celular foi roubado no laboratório. Como Policia Militar estava ao lado, foi acionada pela mesma, que prontamente telefonou à coordenação direta comunicando o ocorrido.


A Guarda averiguou (como é sua função) quem poderia ter roubado, não foi identificado ninguém no momento. Um mês depois ela é chamada ao IDEAL (contratante dos seus serviços) lá é comunicada que deve assinar uma carta de advertência e que não poderia mais entrar na Casa da Palavra (Orgão Público em Santo André que visa a disseminação da literatura). Ela questionou o que teria feito de tão errado pois na carta de advertência não constava o que tinha acontecido. A Moça não sabia explicar bem, gaguejou, disse que foi político. Ofereceu outro posto de trabalho, que veio junto com um novo horário que não batia com seu horário de faculdade.

De qualquer forma não poderia mais retornar ao local e não tinha um novo definido, muito menos uma justificativa sobre o motivo de tanto alarde, chegou a comentar que chamar a Policia havia sido um erro e que deveria ter chamada a coordenação direta do projeto (que foi prontamente chamada, mas não compareceu e sabia do que estava acontecendo), mas a coordenação da própria Casa da Palavra acompanhou tudo.

Na segunda telefonaram pedindo seu comparecimento na terça, obvio, não teve uma carta de advertência com o seu grande pecado descrito, apenas um aviso prévio para ser assinado e frases desconexas saída da boca da Sra. Sonia (do IDEAL) que foi político.

Em todo momento Daniela pediu testemunhas, mas não existiu, apenas uma sala sem ouvidos, talvez surdas de vergonha.

Ou seja, se qualquer cidadão for roubado, em lugar o público o nosso querido prefeito não quer que chame a Policia, pois isso pega muito mal para a administração.

Sem palavras. Só me resta dizer que o atendimento a comunidade nos pontos de Inclusão Digital, já foram o terceiro maior do país e hoje não passam de piada, um projeto visto como pioneiro dentro de órgãos reconhecidos, pois abria o espaço PÚBLICO (escola) ao cidadão quando este não era usado pelos alunos, passou a ser uma sombra, com números irrisórios e resultados mortos.

Inclusão Digital? Saúde? Respeito? Transporte? Isso tudo não passa de piada para nosso prefeito que deve ter aprendido bem com os palhaços de R$ 165.000,00 contratados pela mesma Secretaria de Educação que demitiu Daniela Viana.

2 comentários:

Anônimo disse...

Assim caminha a humanidade.

Já sei até que lá nos corredores da prefeitura quem entra tem que ser apadrinhado.

Claudinha disse...

QUE ABSURDO!

Vai ver não quer que o povo aprenda a chamar a policia.