sábado, 15 de agosto de 2009

Dia do Solteiro

Fiquei aqui, pensando com meus botões se hoje eu me lamentaria por estar solteira ou comemoraria.

Difícil saber, talvez por que cada momento da vida tenha seu céu e seu inferno, nada é 100% bom, nem eu sou boa por inteiro (pasmem!).

Nunca me casei, mas pelo q ouço de amigas, é muito bom, mas não é só bom. Tem algumas privações, adaptações e muito trabalho pra conciliar tudo (isso ouvindo de moças amigas casadas), mas tem a companhia diária (até quando você não quer), tem a cumplicidade (até nas brigas), tem o saco de pancada na TPM (mesmo que o maridão nem saiba o que isso significa), e deve ter mais N coisas bacanas que cada relacionamento constrói e outras tantas que aborreceriam Mestre Ioda.

E ser solteiro? Bom, acho que consigo falar com propriedade. Ser solteiro não é perfeito, mas tem igualmente ao casamento, momentos bons e ruins que variam conforme seu estado de espírito e momento psicológico de vida. Mas no geral é legal não dar satisfação, poder prontamente responder se vai ou não a algum lugar quando convidada por um amigo, bom poder ficar sozinha sem alguém perguntar o que você tem (na maioria das vezes não é nada), é bacanérrimo escolher suas roupas, dançar que nem louca quando ouvir um bom Rock, beber quando achar que merece (ou precisa), mudar seu visual radicalmente sem medo do namorado não curtir e chamar os caras bonitos de “princeso” na balada (Ops! Não sei se todas as solteiras fazem isso...rs). Mas devo confessar que quando o pensamento imediatista passa e começamos a pensar numa fase mais madura da vida, a vontade é de construir algo mais sólido do que uma dose de vodka. Acho que no fundo toda mulher quer ser princesa e ter seu final feliz (maldita Disney), Uma amiga disse que não é a toa que o conto de fadas termina no “Felizes para Sempre”, mas acho que é uma aventura que solteiros em geral (homens e mulheres) querem um dia conhecer, nem que seja só pra dizer com propriedade de causa que casamento não é uma boa opção. Namorar: já sei dos percalços que variam muito conforme é o casal, a dinâmica as vezes funciona bem, as vezes é desastrosa.

Mas..voltando ao dia do solteiro, vou trabalhar com a minha realidade imediatista, ou seja: Vou hoje pra balada, curtir rock, dançar que nem louca, beber vodka e quem sabe chamar alguém de princeso. Feliz da vida! (de verdade!)

No fim das contas, aprendi com a vida, que o melhor é curtir o momento atual, ficar vivenciando o que não se tem, idealizando momentos, tira a concentração do agora. No auge dos meus 30 anos, só me resta aproveitar cada dia, como se fosse o ultimo, acompanhada ou não.

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