sábado, 27 de junho de 2009

Confições de uma Balzaquiana em 2009



Que pena que ter tudo é utopia... Á vezes eu achei que tudo era o mínimo que eu precisava e merecia, eu tinha que ter sucesso em todas as áreas de todas as formas, mal da mulher moderna... Quer ter raiz lá atrás e crescer lá pra frente, não dá.

Infelizmente vejo que não vou conseguir nunca criar algo de tradicional na minha vida se eu continuar pelo caminho que estou seguindo. Mas vou continuar nele, pelo menos ele só depende de mim, sim eu gostaria de ter tudo, mas não dá.

Depois de entender o mecanismo complexo que a vida impõe fica mais dolorido, mais realista e menos romantizado viver.

Utopias pós modernas regadas a desilusões quanto a veracidade de contos de fadas, isso é o que mora na realidade de uma balzaquiana no ano de 2009. Não dá mais pra romantizar a vida, não dá mais pra esperar as coisas acontecerem, não dá mais...

Posso fazer uma lista do que já aprendi como balzaquiana:

  • Não vou ser princesa, já que não existe príncipe encantado,
  • Mentiram pra mim: depois dos 27 anos é que a fertilidade diminui e não depois dos 40,
  • Os homens da minha idade ou estão procurando cocotinhas ou estão casados,
  • Tenho um vinco horrendo na testa e a tendência é piorar,
  • Ser boa profissional é incompatível com ser boa dona de casa e boa mãe
  • Aprendi que beber não elimina o problema, mas o deixa mais “simpático”
  • Aprendi que se não casei até agora, dificilmente isso acontecerá mais pra frente
  • Que sou fruto do que construí até agora (ai se eu soubesse disse a dois anos);
  • Que lições vêm pra ser aprendidas, se não aprender repete e é BEM pior
  • Que homem mais novo da trabalho por não saber o que quer
  • Que homem mais velho dá trabalho por só saber o que quer
  • Que o ideal é aprender a ser sua melhor companhia
  • Vodka e tequilas são bons amantes
  • Que se eu quiser uma casa, vou ter que comprar
  • Meu carro é um acessório indispensável
  • Exercício traz mais benefícios pra mente do que pro corpo

Acho que é isso... triste fim de Alessa Balzaca!

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